Guido D’Arezzo foi um músico italiano e um monge beneditino nascido em Arezzo, e se tornou uma das figuras mais importantes da música de todos os tempos e um homem a frente de sua época, pois trouxe diversas inovações para o mundo da música. De exemplo temos: o processo de nomeação das notas musicais, o uso de sílabas diferentes para representar cada grau e sua aplicação nas práticas de solfejo em diferentes modos nos remete a Guido D’Arezzo, que foi também o criador do sistema hexacordal que tinha um padrão fixo de intervalos: dois tons, um semitom, e dois tons.
Com o objetivo de facilitar a leitura musical da época, o monge propôs uma maneira própria de classificar os graus da escala, criou um sistema de solmização que sobrevive até os dias de hoje, onde sofreu só algumas modificações. O sistema criado por Guido tornava como base o hexacorde, no qual era um grupo de seis notas diatônicas apenas com um intervalo de semitom, no qual D’Arezzo propôs a nomeação das notas correspondentes ao famoso Hino de São João Batista, que tinha cada frase iniciada com: “Ut, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá”. O sistema completo utilizava três hexacordes, que eram denominados de: “’Naturale’, que se iniciava em ‘C’, o ‘Durum’, que se começava em ‘G’, e o ‘Molle’, que iniciava em ‘F’ e previa a existência de um ‘B bemol’“. Se uma melodia se estendesse além da extensão normal do hexacorde, utilizava-se então o processo de mutação, que dessa forma atendia as demandas do sistema modal da época e também se estendia por toda a tessitura vocal.
O intervalo de semitom era sempre chamado de “Mi-Fá” e servia como ponto de referência nesse sistema de hexacordes, que inclusive as seis sílabas propostas por Guido se tornaram altamente conhecidas e utilizadas pela Europa, por aproximadamente cinco séculos, contudo muitas adaptações foram propostas e algumas se incorporaram até os dias atuais, por conta da transição do período modal para o tonal tornou-se necessário o acréscimo da oitava completa, uma sétima sílaba “Si” também foi adicionada, transformando o sistema até então hexacordal em heptacordal, a sílaba “Ut” também foi modificada pela sílaba “Dó” de entoação mais fácil. Sendo essa uma exceção apenas na França.
O intervalo de semitom era sempre chamado de “Mi-Fá” e servia como ponto de referência nesse sistema de hexacordes, que inclusive as seis sílabas propostas por Guido se tornaram altamente conhecidas e utilizadas pela Europa, por aproximadamente cinco séculos, contudo muitas adaptações foram propostas e algumas se incorporaram até os dias atuais, por conta da transição do período modal para o tonal tornou-se necessário o acréscimo da oitava completa, uma sétima sílaba “Si” também foi adicionada, transformando o sistema até então hexacordal em heptacordal, a sílaba “Ut” também foi modificada pela sílaba “Dó” de entoação mais fácil. Sendo essa uma exceção apenas na França.
Não sou músico mas foi muito bem elaborado, parabéns Wagner.
ResponderExcluirmuito enteressante parabens ele merece
ResponderExcluirObrigado Lúcio de Herval e Larissa! Tudo de bom!
ResponderExcluirN ME AJUDOU
ResponderExcluirvaleu cara vc ajudou muito
ResponderExcluir;)
ajudou muiiitoo!!!
ResponderExcluirgostei muito ajudou bastante
ResponderExcluirfaça que eu tire 11 tbm...!!!
ResponderExcluirValeu aiii, me ajudou muitão
ResponderExcluirmuito bom me ajudou muito
ResponderExcluirAjudou bastante
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