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Aurora, Ceará, Brazil
Músico licenciado do curso de Música da Universidade Federal do Ceará - Campus Cariri.
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sábado, 27 de agosto de 2011

Wolfgang Amadeus Mozart




      Mozart nasceu em Salzburgo, na Austria, em 27 de janeiro de 1756. Foi um menino prodígio de uma família de músicos, começou a compor com a idade de 5 anos. Seu pai, Leopold Mozart, também compositor, influenciou Mozart e foi o responsável por divulgar o trabalho de seu filho por toda a Europa.
       Viveu grande parte de sua vida em Viena, de onde frequentemente viajava por toda a Europa. É considerado um dos maiores gênios da música erudita e um dos compositores mais populares em concertos sinfônicos no mundo inteiro. Sendo máximo expoente, junto com Haydn do período clássico, Mozart é considerado o compositor que iniciou a transição da música clássica para o período romântico.
           Mozart teve uma memória e uma capacidade de trabalho extraordinários, quando criava uma nova  obra a tinha por inteiro na cabeça e então era só escrevê-la.
        Em 1786 compõe a primeira ópera em que contou com a colaboração de Lorenzo da Ponte: As bodas de Fígaro. A ópera fracassa em Viena, mas faz um sucesso tão grande em Praga que Mozart recebe uma encomenda de uma nova ópera, esta seria Don Giovanni, considerada por muitos a sua obra-prima. 
       Mozart é provavelmente o maior gênio musical da história. Apesar de ter sido tão brilhante, não teve uma vida fácil. Muitas vezes, não recebeu o pagamento prometido pelo seu trabalho. Gradativamente sua saúde começou a enfraquecer. Viveu apenas um pouco mais da metade do que Beethoven, mas foi assombrosamente prolífico desde sua infância até sua morte em 1791.


domingo, 8 de maio de 2011

Quem foi Maurice Ravel?


       
        Joseph Maurice Ravel nasceu em Ciboure, França, em 07 de março de 1875. Começou seu interesse pela música com 7 anos, dedicando-se sempre ao piano, mas só aos 14 anos começou a frequentar o conservatório de Paris. Suas influências foram: Strauss, Liszt, Mozart e Claude Debussy. Embora não demorou muito para encontrar seu próprio estilo, que ficou conhecido como impressionismo.
        Compôs cerca de 36 obras, a mais conhecida delas é "Bolero", que inclusive ainda hoje é a obra musical francesa mais tocada no mundo. Essa foi uma composição encomendada pela bailarina da Rubistein, logo após teve sua estréia em 1928, na Ópera de Paris.
        Maurice Ravel morreu em Paris, em 28 de dezembro de 1937, falecendo por conta das consequências de um acidente de táxi ocorrido em 1932.

Quem foi Richard Georg Strauss?





          Richard Georg Strauss nasceu em Munique, Alemanha, no dia 11 de junho de 1864. Foi compositor e maestro. Considerado um dos mais destacados representantes da música entre o final da era romântica e o início do período moderno.
        Recebeu cuidadosa formação musical e, ao deixar a escola em 1882 já havia composto mais de 140 obras. Com apenas 22 anos tornou-se regente assistente da orquestra de Meiningen e iniciou brilhante carreira como regente. Deixou o cargo de regente em Berlin no ano de 1919 para co-dirigir a ópera de Viena do 1919 à 1924. Saiu da Alemanha por conta do regime nazista, com isso, transferiu-se para Viena. Logo após o final da guerra voltou à Alemanha, mais precisamente para a cidade de Garmisch-Partenkirchen, onde ficou por lá até a sua morte, em 08 de setembro de 1949.
        Entre suas principais composições podemos destacar: Also sprach Zarathustra (1896), Don Quixote (1898), Ein Heldenleben (1899), Salomé (1905), Elektra (1906-1908), Der Rosenkavalier (1909-1910), Ariadne auf Naxos (1912), Die Frau ohne Schatten (1919), Die ägyptische Helena (1928) e Arabella (1929-1932).



FONTE:
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/RichaGSt.html


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Quem foi Zoltán Kodály?







        Em meados do século XIX, mais precisamente no ano de 1882, nascia em Keskémet, na Hungria, Zoltán Kodály, uma das figuras mais importante da história da educação musical mundial e principalmente do povo húngaro.
        Kodály era nacionalista, e esse fator o ajudou muito no aspecto educacional, pois foi com atitudes de reconstruir a cultura musical húngara que começou a escrever uma trajetória musical e educacional vasta e rica. Seus pais eram músicos amadores, e isso o ajudara a crescer com o destino traçado pela realidade familiar. Aprendeu a tocar piano e violino quando ainda era criança e também cantava no coro da catedral.
        A música húngara do século XX se encontrava um tanto perdida, e foi exatamente nesse período que Kodály junto com Bartók, proporcionaram ao povo húngaro uma espécie de espelho que conseguia refletir a alma musical, cultural e folclórica de todo um povo, que foram justamente as pesquisas feitas.
        As pesquisas feitas por Kodály e sua equipe, lhe renderam uma espécie de renascimento cultural, fornecendo assim um amplo panorama da música da Europa oriental, já que o seu amigo Bartók resolveu ir para uma pesquisa bem mais aprofundada e fora da Hungria, enquanto Kodály continuara em sua terra natal fortalecendo cada vez mais seus aspectos culturais.
       Como resultado dessas pesquisas, foi feito o método Kodály, voltado para educação musical, e com traços totalmente folclóricos e nacionalistas, pois as músicas e escalas utilizadas no ensino eram de origem húngara e também mais voltadas para o canto, solfejo.
      O método usado por Kodály foi de proporção revolucionária, pois tratava de ensinar alfabetização musical, leitura e escrita da música, treinamento auditivo, rítmico, canto e percepção musical. O ensino da música baseia-se no canto em grupo e no solfejo. O método também trata de forma especial as crianças, que até certo período só utilizam a escala pentatônica menor. Além de ser utilizado manossolfa, tonic solfa. Kodály juntou tudo e fez um planejamento gradativo e coerente, incluindo nesse mesmo: um sistema de símbolos de duração rítmica, um sistema de alturas relativas, conhecida como dó móvel e um sistema de sinais manuais que auxiliam o desenvolvimento de relações tonais, conhecido como manossolfa.
        Kodály teve como base para formar sua metodologia muitos elementos de figuras aqui já citadas nesse blog, como: Sarah Glover e Guido D'arezzo. Fazendo algumas  alterações e inovações, mas sempre mantendo a base proporcionada pelo monge Guido, que vivera no século XI.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quem foi Sarah Glover?

                                                                 Sarah Anna Glover.




        Foi na Inglaterra, por volta do século XIX que surgira mais uma personagem importante para o mundo da música, e da educação musical. Seguindo os preceitos do bispo Guido D’Arezzo, a musicista Sarah Glover foi responsável por mais uma revolução da educação musical, pois adaptou o sistema de Guido D’Arezzo e estabeleceu que as sílabas do solfejo fossem indicar as funções tonais da escala maior e não apenas as alturas específicas das notas.
Por conta disso, a relevância maior passou a ser a forma de escala, o molde, sempre mudando a altura, mas nunca mudando sua tônica silábica, ou seja, a tônica sempre sendo o “Dó”.
        A princípio esse sistema foi intitulado com o nome de Tônica Sol-Fa na Inglaterra, mas posteriormente na Alemanha foi batizado como sendo Tonika-Do. Esse sistema era responsável pela preservação da relação intervalar entre a tônica e as demais notas da escala, fazendo com que uma melodia escrita e começada com a nota “G” (tônica) fosse cantada com a sílaba “Dó”, o “A” como sendo o “Ré”, e respectivamente o “B” como sendo “Mi”.
       O método sistemático e educativo de Sarah Glover também incluía o uso de sílabas específicas para cada alteração, como por exemplo, as sílabas: “Taa”, “Taatai”, “Tafetefe” e “Taatefe”, uma notação utilizando letras e ritmos sem a necessidade do uso da pauta, fazendo assim com que o aprendizado inicial começasse de forma mais simples e fácil de o aluno entender, além do uso de sinais manuais, conhecido como manosolfa, para ser utilizado em aprendizagem musical em grupos, que é de muita serventia em grandes grupos e inclusive é utilizado até hoje.
        Sarah Glover foi responsável por dispensar o ensino da música utilizando pauta, fazendo com que o ensino se torne muito mais simples e interessante. É importante destacar entre eles o uso de sinais para identificar o tempo da música, feito através das mãos, e também o uso de sinais para identificar a altura das notas (manosolfa), também feito com as mãos. Fazendo com que o ensino se torne cada vez mais visual e até mesmo mais “palpável” para o aluno.
        Por tudo isso Sarah Glover se sobressaiu no mundo da música, sendo considerada continuadora do método criado por Guido D’Arezzo e fazendo com que houvesse mudanças e adaptações importantes de um método para o outro.

Quem foi Guido D'arezzo?

                                                     Monge Guido D'arezzo. 



        Guido D’Arezzo foi um músico italiano e um monge beneditino nascido em Arezzo, e se tornou uma das figuras mais importantes da música de todos os tempos e um homem a frente de sua época, pois trouxe diversas inovações para o mundo da música. De exemplo temos: o processo de nomeação das notas musicais, o uso de sílabas diferentes para representar cada grau e sua aplicação nas práticas de solfejo em diferentes modos nos remete a Guido D’Arezzo, que foi também o criador do sistema hexacordal que tinha um padrão fixo de intervalos: dois tons, um semitom, e dois tons.
        Com o objetivo de facilitar a leitura musical da época, o monge propôs uma maneira própria de classificar os graus da escala, criou um sistema de solmização que sobrevive até os dias de hoje, onde sofreu só algumas modificações. O sistema criado por Guido tornava como base o hexacorde, no qual era um grupo de seis notas diatônicas apenas com um intervalo de semitom, no qual D’Arezzo propôs a nomeação das notas correspondentes ao famoso Hino de São João Batista, que tinha cada frase iniciada com: “Ut, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá”. O sistema completo utilizava três hexacordes, que eram denominados de: “’Naturale’, que se iniciava em ‘C’, o ‘Durum’, que se começava em ‘G’, e o ‘Molle’, que iniciava em ‘F’ e previa a existência de um ‘B bemol’“. Se uma melodia se estendesse além da extensão normal do hexacorde, utilizava-se então o processo de mutação, que dessa forma atendia as demandas do sistema modal da época e também se estendia por toda a tessitura vocal.
        O intervalo de semitom era sempre chamado de “Mi-Fá” e servia como ponto de referência nesse sistema de hexacordes, que inclusive as seis sílabas propostas por Guido se tornaram altamente conhecidas e utilizadas pela Europa, por aproximadamente cinco séculos, contudo muitas adaptações foram propostas e algumas se incorporaram até os dias atuais, por conta da transição do período modal para o tonal tornou-se necessário o acréscimo da oitava completa, uma sétima sílaba “Si” também foi adicionada, transformando o sistema até então hexacordal em heptacordal, a sílaba “Ut” também foi modificada pela sílaba “Dó” de entoação mais fácil. Sendo essa uma exceção apenas na França.